Com o avanço do uso da tecnologia nos últimos anos, não é incomum encontrar crianças e adolescentes que tenham os próprios smartphones, tablets e notebooks.
Apesar dos benefícios desses recursos no âmbito educacional – especialmente em um cenário pós-pandemia – os pais e responsáveis precisam estar atentos com os excessos e fazer um uso seguro da internet na infância e adolescência.
Isso porque com o contato cada vez mais frequente, nem sempre a supervisão de um adulto é realizada. Algumas crianças já têm, inclusive, perfis em redes sociais, o que aumenta sua vulnerabilidade aos riscos no mundo digital.
Uso seguro da internet na infância e adolescência
Para que a Internet seja utilizada de forma segura e saudável na infância e adolescência, a família deve estar atenta a diversos fatores. O primeiro é o tempo de tela, que deve respeitar um limite adequado de acordo com a faixa etária. Confira abaixo o parâmetro definido pela Academia Americana de Pediatria
- 0 a 2 anos: evitar ao máximo essa exposição;
- 2 a 5 anos: uma hora por dia, com controle do conteúdo e acompanhamento de adultos;
- Acima dos 6 anos: os responsáveis ficam à vontade para estipular o tempo, sendo necessário existir um limite e continuar o monitoramento e o bloqueio a páginas impróprias.
Além disso, os pais e responsáveis devem seguir algumas recomendações para evitar os danos que o excesso no uso da Internet pode desencadear – como o desenvolvimento motor e da visão, especialmente quando as telas substituem outras atividades de lazer. Confira algumas dicas:
- Reforce a importância de nunca informarem dados pessoais, o que inclui endereço, nome completo, qual escola frequenta, etc;
- Oriente sobre os riscos de postar fotos e vídeos que indiquem a localização atual da família, assim como passar essas informações para outras pessoas;
- Explique sobre os perigos de receber presentes (independente do que seja) de estranhos, mesmo que sejam enviados por delivery ou Correios;
- Recomende que nunca agendem encontros presenciais com pessoas que não conhecem;
- Reforce a segurança digital dos aparelhos com antivirus e firewall, além de orientar sobre a importância de nunca compartilhar senhas;
- Saliente que qualquer informação, foto ou vídeo compartilhado na Internet não “morre” e pode ser usado por pessoas mal intencionadas;
- Converse sobre os riscos do cyberbullyng e a conduta correta para denunciar;
- Reforce que o respeito deve ser uma premissa de comportamento em qualquer espaço (incluindo a internet);
- Estabeleça horários para o uso da internet e também o local. O ideal é que as crianças e adolescentes não tenham acesso à rede em espaços privados.
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